Os primeiros destroços recolhidos do Airbus-A330 do voo 447 da Air France não têm sinais de terem pegado foto, noticia este
sábado o jornal «Folha Online». As 37 peças até agora resgatadas estão dilaceradas em partes que têm no máximo três
metros de comprimento.
Os corpos das vítimas já encontrados têm sinais de fracturas, mas nenhum deles está carbonizado.
Estas informações contrariam, em parte, a teoria de que o avião poderia ter explodido no ar. Os cintos de segurança,
de fivelas vermelhas, estão abertos e recolhidos, como se não tivessem sido usados durante o voo. Destroços indicam
que acidente ocorreu de forma rápida A
situação em que foram encontrados os pedaços do avião reforça a
suspeita de que os problemas que originaram a queda do Airbus devem ter
ocorrido de forma muito rápida que não deu tempo à tripulação de se
proteger. Os pilotos também não avisaram a torre de controlo via rádio.
A Aeuronáutica que apresentou os destroços
não fez quaisquer comentários sobre os objectos recolhidos. De
acordo com Roberto Peterka, ex-investigador de acidentes aéreos, o
estabilizador vertical do Airbus foi encontrado divido em várias
partes. «Se tivesse batido inteiro [no mar], com certeza o cone de
cauda, o estabilizador vertical e horizontal estariam íntegros»,
revela. Segundo
informações da Aeronáutica, ainda não é possível confirmar o local
exacto da queda do avião. O director do Departamento de Controlo do
Espaço Aéreo da Aeronáutica, Ramon Borges Cardoso, afirmou que há uma
"provável área" do acidente, num raio de 70 quilómetros do ponto onde a
aeronave emitiu o último sinal electrónico. O responsável apontou ainda que não há como ter a certeza se o avião
caiu inteiro no mar ou se despedaçou no ar.
